sábado, 1 de maio de 2010

distante*

O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede do infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa, sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade (...) sei lá de quê!
Se eu olhar para trás irei ver na minha estrada as curvas e atalhos onde ás vezes me perdi, onde eu também me encontrei! A minha maior alegria é o presente aquele que eu guardo e vivo a cada amanhecer.
(...)
Acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas.
Comigo caminham “todos os mortos” que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas uma ilusão de que tudo podia ser meu para sempre*
Eu sou como o vento que passa, arrasto todos os sonhos e ilusões!

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